O golpe militar resulta na instauração do regime. Mulheres começam a se envolver em atividades políticas e sociais, algumas nas organizações de resistência.
Maria de Lurdes e outras mulheres criam a Comissão de Mulheres pela Anistia, que luta por justiça para os perseguidos políticos..
O Grupo de Mulheres pela Anistia é fundado em São Paulo, reunindo mães e familiares de desaparecidos.
Ato Institucional nº 5: O AI-5 intensifica a repressão. Muitas mulheres são presas e torturadas, como Eunice Baía, que foi torturada na prisão.
O assassinato de Dona Zica, uma das líderes do movimento de mães que buscavam informações sobre seus filhos desaparecidos.
Publicação do jornal “MULHER”, que discute a opressão das mulheres e denuncia a repressão política.
A Primeira Conferência Nacional dos Direitos da Mulher é realizada, destacando as demandas por direitos e igualdade.
Ano Internacional da Mulher: Movimentos feministas se mobilizam para promover direitos humanos e denunciar a repressão.
O Grupo Tortura Nunca Mais é criado, incluindo mulheres que foram vítimas de tortura. Eles começam a documentar e denunciar os abusos do regime.
Criação do Movimento de Mulheres no Brasil, que começa a organizar ações em defesa dos direitos humanos e sociais.
Mães de Maio: Mães de desaparecidos começam a se reunir, buscando justiça e verdade sobre o destino de seus filhos. Inspiradas pelo exemplo argentino, elas realizam atos públicos
Diretas Já: Mulheres participam ativamente das manifestações pela redemocratização, organizando atos e campanhas.
Transição para a Democracia: O fim da ditadura marca uma nova fase para o ativismo feminino, com a criação de políticas voltadas para a igualdade de gênero.
Conferência Mundial sobre Mulheres em Pequim: A experiência das mulheres durante a ditadura é discutida, e suas vozes começam a ganhar mais espaço nas políticas públicas.